O Corpo de Bombeiros foi acionado nesta sexta-feira (5) para averiguar um possível caso de achado de cadáver em Ponta Grossa, no contexto das investigações sobre o desaparecimento de Marlon Adrian Souza da Silva, de 33 anos. Segundo informações preliminares, o corpo estaria enterrado no local.

A Polícia Civil e peritos da Polícia Científica do Paraná retornaram à residência do principal suspeito, situada na região central da cidade, para realizar uma nova etapa de coleta de evidências. O objetivo é reforçar as investigações com maior rigor técnico, incluindo a coleta de materiais biológicos e de possíveis objetos utilizados para ocultar provas.

Marlon foi visto pela última vez após sair de casa, em um bairro da zona oeste de Ponta Grossa, levando cerca de R$ 6 mil. Conforme relatos, ele estava acompanhado do suspeito, que o conduziu em seu próprio carro sob a justificativa de negociar a compra de um imóvel. O desaparecimento e a ausência de contato com familiares motivaram o registro imediato de boletim de ocorrência, acionando o Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa.

No dia 2 de setembro, policiais civis cumpriram mandado de prisão temporária e de busca e apreensão contra o investigado, de 38 anos, que foi detido em sua residência, próxima ao bairro Oficinas. O homem passou a ser considerado o principal suspeito do desaparecimento. No dia seguinte, uma primeira perícia foi realizada no local, com apreensão de objetos para análise.

O investigado possui histórico criminal e, em 2013, foi condenado por latrocínio em Ponta Grossa, após matar uma vítima durante um roubo. De acordo com o delegado Luis Timossi, da Polícia Civil, o suspeito apresentou uma versão dos fatos que não se sustentou nas investigações iniciais, levando a novas diligências.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as circunstâncias do caso.

Fonte: CGN com informações do BNT Online.